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PCR – (Polymerase Chain Reaction) ou
A Reação em cadeia da polimerase.

Padrão ouro para detecção do vírus.

A metodologia de PCR (Reação em cadeia da polimerase) é considerada o padrão ouro se tratando de vírus, se trata da cultura de tecido, onde o antígeno, ou seja, o vírus é isolado.

Um único resultado não detectado com RT-PCR para SARS-CoV-2 não exclui o diagnóstico da COVID-19.

Vários fatores podem influenciar o resultado, como coleta inadequada da amostra, tipo de amostra biológica, tempo decorrido entre início dos sintomas e a realização da coleta, e oscilação da carga viral. Sempre que houver discordância com o quadro clínico epidemiológico, o exame de RT-PCR deve ser repetido em outra amostra do trato respiratório.

Análise por (PCR) de 5 a 7 dias.

O tempo ótimo de coleta das amostras biológicas para o diagnóstico da infecção ainda não foi estabelecido. Porém, um estudo chinês descreveu que pacientes com evidência de COVID-19 na tomografia de tórax que inicialmente apresentaramRT-PCR negativa, posteriormente, se converteram a positivo, em um intervalo médio de 5 a 7 dias (Xingzhi Xie,etal.Radiology,https://doi.org/10.1148/radiol.2020200343).

Material de amostras biológica para detecção do SARS-CoV2.

Foi realizado um estudo (JAMA, 2020), que avaliou 1070 amostras de 250 pacientes com COVID 19 através de diferentes amostras testadas por RT PCR. Os seguintes valores de sensibilidade foram observados:

Lavado broncoalveolar

93%

Escarro

72%

Swab nasal

63%

Swab de orofaringe

32%

Fezes

29%

Sangue

1%

Urina

0%

Paciente com resultados diferentes no decorrer dos dias.

Um mesmo paciente pode apresentar o vírus detectado na amostra coletada em um dia e não detectado em amostra coletada em outro dia. Segundo um estudo publicado com uma série de casos, foram realizadas múltiplas coletas de swab de orofaringe e nasofaringe no decorrer dos dias, demonstrando que a carga viral de pacientes oscila ao longo do tempo. (N Engl J Med, 382 (12), 1177-1179).

Necessidade de múltiplas coletas

Eventualmente, será necessário a coleta de múltiplas amostras, de locais e tempos diferentes durante a evolução da doença para o diagnóstico da COVID-19.

Tempo de permanência da infecção.

Importante lembrar que o teste avalia a presença de RNA viral na amostra.
O período que os pacientes permanecem infectantes ainda não está totalmente esclarecido e a utilização dos testes para liberação do paciente do isolamento respiratório deve ser avaliada criteriosamente

Teste rápido.

O teste rápido de anticorpos para o novo coronavírus (Sars-CoV-2) pode ser usado como apoio para a avaliação do estado imunológico de pacientes que apresentem sintomas da Covid-19. Quando uma pessoa entra em contato com o vírus, o organismo inicia a produção de anticorpos como um mecanismo de defesa. No entanto, é preciso aguardar alguns dias até que a quantidade desses anticorpos seja detectável em um teste (janela imunológica). Basicamente, esse tipo de exame aponta se a pessoa teve ou não contato com o vírus.

 

Análise por teste rápido a partir do sétimo dia.

É preciso estar atento às instruções de uso dos testes.
Esse tempo é necessário para assegurar que haverá anticorpos suficientes no organismo que possam ser detectáveis por esse método. Na produção das defesas do organismo, os anticorpos do tipo IgM estão relacionados a infecções recentes, isto é, presentes em pacientes que podem possuir o vírus. os resultados dos testes rápidos devem ser interpretados por um profissional de saúde, considerando informações clínicas, sinais e sintomas do paciente, além de outros exames confirmatórios. Somente com esse conjunto de dados é possível fazer a avaliação e o diagnóstico ou descarte da doença., sendo recomendada a confirmação por ensaio molecular. Ainda não se sabe por quanto tempo os anticorpos IgM e IgG para Covid-19 permanecem no corpo. Portanto, mesmo para os anticorpos do tipo IgG quesão produzidos mais tardiamente, a interpretação isolada do resultado não assegura que não haja mais infecção.
Por esse motivo, é importante salientar que o teste rápido não detecta especificamente o novo coronavírus, mas sim os anticorpos produzidos pelo organismo depois da infecção ter ocorrido.

Material de amostra.

O exame é feito com o uso de amostras de sangue, soro ou plasma. A metodologia utilizada é chamada de imunocromatografia, que é a geração de cor a partir de uma reação química entre antígeno (substância estranha ao organismo) e anticorpo (elemento de defesa do organismo). Os resultados obtidos são chamados de IgM e IgG.

Resumo Informativo dos testes disponíveis para diagnóstico do COVID-19.

PCRTeste Rápido
AmostraRaspado de nasofaringe • Raspado de orofaringe (em alguns casos, é complementar ao de nasofaringe) • Secreção das vias aéreas inferiores: escarro/secreção traquealSangue, plasma ou soro
Quando Coletar?Raspado de nasofaringe: do 3º ao 10º dia do início dos sintomas• Secreção das vias aéreas inferiores: após o 7º dia; Fase aguda da doença. Tiveram contato com outras pessoas que testaram positivo para Covid-19Coleta sanguínea a partir do 7º dia do início dos sintomas. Assintomáticas e sintomáticas.
SensibilidadeA sensibilidade clínica varia conforme o dia da coleta em relação ao início da infecção, tipo de amostra, manifestações clínicas do paciente e qualidade pré-técnica da amostra Raspado (swab) nasofaríngeo: pico de sensibilidade no 4º dia Escarro/secreção traqueal: pico de sensibilidade no 11º diaIgG: Sensibilidade relativa 100% (95%CI;86% a 100%)
IgM Sensibilidade relativa: 98% (95% CI; 62,1% a 96,8%)
Pedido MédicoNão obrigatórioNão obrigatório